OLGA
SINOPSE
BERLIM, FEVEREIRO DE 1928. Uma jovem, Olga Benário, invade espetacularmente a inviolável prisão de Moabit e liberta o professor “vermelho” Otto Braun, acusado de traição à pátria.
Olga, alemã, era filha de Leo Benário, advogado de Munique e influente personalidade do Partido Social Democrata, durante a República de Weimar, e de Eugénie Gutmann Benário, dama da alta sociedade, descendente de uma rica família judia. Desde os quinze anos, militava na Juventude Comunista e era conhecida pela sua destemida coragem física.
Com a cabeça posta à prêmio pela polícia alemã, Olga tem que fugir para a União Soviética. Recebe treinamento militar, ganha altos postos na hierarquia comunista e é designada para a mais importante missão do Komintern na América Latina. Será a responsável pela segurança pessoal do Capitão Luis Carlos Prestes, mitológico revolucionário brasileiro, que junto com seu pequeno exército, cruzara à cavalo o território de seu país, na intenção de lutar contra a miséria e a opressão. Perseguido, Prestes teve que refugiar-se na União Soviética e agora deve voltar, para comandar o primeiro levante comunista no continente sul-americano, a Revolução Brasileira de 1935.
Em uma viagem arriscada através da Europa e Estados Unidos, obrigados a se disfarçar como um rico casal de portugueses, Prestes e Olga se apaixonam. O militar experiente e disciplinado, aos 37 anos de idade, revela-se um homem tímido e que nunca havia estado antes com uma mulher.
No Brasil, Prestes e Olga reunem-se com outros enviados do Komintern e, na clandestinidade, organizam a insurreição. Entre as reuniões sigilosas e o medo de ser descoberta pela polícia, Olga tenta entender esse estranho país, de cores fortes, sol, música e de uma desconcertante alegria. Por um instante, chega a pensar que aqui pode ser o paraíso, o país ideal.
No entanto, o movimento é tragicamente derrotado. Todos os revoltosos são esmagados pela polícia do ditador Getúlio Vargas, muitos são presos e outros tantos mortos.
Olga e Prestes fogem e durante semanas vivem escondidos, caçados por toda a polícia política do Rio de Janeiro. Na madrugada do dia 5 de março de 1936, os policiais acham os dois fugitivos. A ordem é matar Prestes. Porém num gesto desesperado, Olga se interpõe entre os atiradores de elite e o corpo do amado, salvando-o de ser assassinado.
Ambos são presos. Na solidão de sua cela, incomunicável e à disposição da violenta polícia de Vargas, Olga descobre que está grávida de Prestes. Feliz, ainda sonha com a possibilidade de liberdade e de união com ele. Porém, após alguns dias, Vargas deflagra o derradeiro golpe contra o movimento e seu principal líder, deportando Olga para a Alemanha de Hiltler.
No número 15 da Barnimstrasse, em Berlim, sede da temida prisão feminina da Gestapo, Olga tem sua única filha, Anita Leocádia. De repente, se descobre plena de sentimentos individuais, que antes jamais havia reconhecido em si mesma. Transforma-se em uma mãe amorosa e cuidadosa, que tenta distrair sua filha entre as quatro paredes sujas de sua cela. E, pela primeira vez em sua vida, tem muito medo. Pois sabe, que ao esgotar seu leite, sua filha lhe será tirada.
OLGA: UMA HISTÓRIA DE AMOR E INTOLERÂNCIA
A Nexus Cinema e Vídeo e a Globofilmes basearam-se no best-seller de Fernando Morais, um grande sucesso literário e comercial, com várias edições no mundo inteiro, para realizar o filme OLGA, dirigido por Jayme Monjardim.
POR QUE OLGA?
Idealista? Espiã treinada pelo Exército Vermelho? Aventureira? Soldada da Revolução? Romântica? Quem foi Olga Benário Prestes, uma das primeiras vítimas da “solução final” nazista? A trajetória de Olga tem a ver com tudo isso. A espécie de guerreira bolchevique de ferro que se transformou em mulher no Brasil. Aquela agente perfeita e destemida que conheceu o medo aquí. A militante coberta de razões que descobriu como poderiam ser amargos os chamados “erros históricos”.
E qual foi a visão que Olga teve do Brasil? Que caminhos tortuosos levaram estrangeiros, tão eleitos pela história, a perderem seu rumo aquí. Stefan Zweig, Hans Staden, e até Sarah Bernhardt… Uma espécie de paraíso às avessas ou um fundo de poço de águas cristalinas?
Na história do cinema, as fortes personagens femininas tornaram-se clássicos consagrados pela mídia e pela crítica, por serem exceções numa indústria de entretenimento tão voltada ao mundo masculino.
O drama de uma mulher forte, determinada, idealista e bela, somado ao contexto histórico mundialmente polêmico, cujos temas que até hoje são mundialmente retratados: o anti-semitismo e o nazismo, resultarão em maior interêsse do público por este filme.
Olga, um livro de Fernando Morais
A História de Olga Benário sintetiza o conflito entre a natureza e a disciplina implacáveis impostas aos militantes comunistas da primeira metade do século e o afloramento de sua individualidade, de seus sentimentos de mulher, o amor e a maternidade.
No Brasil OLGA é considerado um dos maiores bestsellers do Mercado editorial. O Livro foi traduzido para vários idiomas, entre os quais inglês, francês e alemão.
A crítica e Olga
” A história proporcionou a Fernando Morais cenários e incidentes saídos de um filme de Hollywood.” Los Angeles Times
“Fernando Morais recria o amor, a coragem, a integridade e a devoção de uma mulher.” Booklist, Chicago
” A vida de Olga ilumina o escuro subterrâneo da história e foi contada com o impacto de um livro de suspense.” Standard, Londres
” Mais que o caloroso retrato de uma mulher,Olga nos revela a coragem, o sectarismo, a solidariedade e o otimismo que levaram ao sacrifício militantes comunistas nos anos que preceram a Segunda Guerra Mundial.” Le Monde, Paris
” Este romance-documentário é uma obra jornalística de mestre, que prende o leitor da primeira à última página.” Süddeutsche Zeitung, Alemanha
” Olga é o retrato de uma época de obscurantismo e terror, a era de Hitler e Mussolini, de Franco e Stalin.” Dagens Nyheter, Suécia
” Uma fascinante história de amor.” Ricardo Setti, Playboy
“Um personagem que, com tão escassa biografia, comoveu gerações de brasileiros, deixa finalmente de ser um mistério total.” Míriam Paglia Costa, Veja
” Francamente, com tanta coisa interessante para ler, como Olga, não sei por que e para que há gente que precisa de drogas. Li Olga de uma sentada, com prazer.” Paulo Francis, Folha de S.Paulo
“Um livro extraordinário. Um belo trabalho de pesquisador e de repórter.” Moacir Werneck de Castro, Jornal do Brasil
“Este é um romance de verdade, com personagens reais.” Rubem Braga, TV Globo
“Não pensei que fosse um trabalho tão completo e tão bem construído.” Cláudio Abramo, Senhor
Edições de Olga ao redor do mundo
Diretor: Jayme Monjardim
Olga, baseado no livro homônimo de Fernando Morais, é seu primeiro longa-metragem. Nele Jayme coloca toda sua experiência de muitas novelas e minisséries, e seu estilo próprio de filmagem. O tema, um épico histórico, também é o seu favorito. O estudo de uma época, nos ajudando a compreender o passado e o presente é uma constante em sua obra.
Diretor de Fotografia: Ricardo della Rosa
Nascido em São Paulo, Brasil em 1968. Estudou cinematografia na UCLA – Los Angeles (1990-1992). Como Diretor de Fotografia atuou em campanhas internacionais para Pepsi e Gatorade, nacionais para Coca-Cola, Nike, Itaú, Volkswagen, Honda, entre outros. Recebeu o prêmio de melhor fotografia nos Festivais de Gramado e Recife – 1997 pelo curta “Recife de Dentro pra fora” e duas vezes recebeu o premio da ABC – Associação Brasileira de Cinematografia pelos videoclipes – Aonde quer que eu vá – Paralamas do Sucesso (2002) e Bullet in the Blue Sky – Sepultura (2003), o qual tambem ganhou o premio de melhor fotografia no MTV – Video Music Brasil (2003).
Roteirista: Rita Buzzar
Roteirista e produtora, estudou cinema na Escola de Comunicações e Artes de São Paulo. É autora de sucessos para a televisão como a mini-série Rosa dos Rumos (Rede Manchete, 1990-91), Ana Raio e Zé Trovão (novela, Rede Manchete, 1990-91) e escreveu a história de A Queridinha (Rede Manchete), de Walter Avancini. Também escreveu os roteiros de “Lara”, “Zuzu” e “Maria dos Prazeres”, uma produção internacional de Carlo Ponti. Trabalhou com Gabriel Garcia Marquez na série “Amores Posibles”, para a televisão espanhola. E participou no Sundance Institute, em Utah, com o projeto selecionado “Luz no Céu”. Dirigiu vários documentários para a televisão. Entre eles, “Carandiru.doc”, sobre a Casa de Detenção e as filmagens de Hector Babenco. E está agora produzindo, em conjunto com a Globofilmes “Olga”, do qual também é roteirista.
Produzido por: Rita Buzzar – Nexus Cinema e Vídeo
Co-produtores:
Co-produtores associados :
Patrocinadores :
Apoiadores Culturais :
Trailer
CENAS
GALERIA DE FOTOS
FICHA TÉCNICA
ELENCO PRINCIPAL
Camila Morgado – Olga Benário
Caco Ciocler – Luís Carlos Prestes
Fernanda Montenegro – Dona Leocádia Prestes
Luis Mello – Leo Benário
Eliane Giardini – Eugénie Benário
Jandira Martini – Sarah
Mariana Lima – Ligia Prestes
Renata Jesion – Elise Ewert (Sabo)
Werner Schünemann – Arthur Ewert
Guilherme Weber – Otto Braun
Osmar Prado – Getúlio Vargas
Floriano Peixoto – Filinto Müller
Murilo Rosa – Estevan
José Dumont – Manuel
Milena Toscano – Hannah
Oscar Simch – Herr Fischer
Odilon Wagner – Capitão Navio
Eliana Guttman – Enfermeira Chefe
Paschoal Da Conceição – Dimitri Manuilski
Sabrina Greve – Elza Colônio
Ranieri Gonzales – Miranda
Raul Serrador – Rodolfo Ghioldi
Bruno Dayrrel – Victor Barron
Anderson Muller – Paul Gruber
Gilles Gzwidek – Leon Julles Valee
Maria Clara Fernandes – Carmem
Leona Cavali – Maria
Eduardo Semerjian – Galvão
Telmo Fernandes – Bangu
Helio Ribeiro – Padre Leopoldo
Edgard Amorim – Agildo Barata
Zé Carlos Machado – Ministro Da Guerra
EQUIPE PRINCIPAL
DIREÇÃO Jayme Monjardim
PRODUÇÃO Rita Buzzar
ROTEIRO Rita Buzzar
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Ricardo della Rosa
PRODUTOR EXECUTIVO Guilherme Bokel
DIRETORA DE PRODUÇÃO Cláudia Braga
CASTING MARIANA Lobo
OPERADOR DE CÂMERA Flávio Zangrande
DIRETORA DE ARTE Tiza de Oliveira
CENÓGRAFO Gilson Santos
CENÓGRAFA Erica Lovisi
FIGURINISTA Paulo Lois
MAKE UP Marlene Moura
TÉCNICO DE SOM Jorge Saldanha
MONTADOR Pedro Amorim
MÚSICA Marcus Vianna